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"Assédio." Sim precisamos falar sobre isso! Agora é Lei. Quer mudar a Cultura ou vai de vídeo mesmo?


Precisamos sim falar de assédio e violência no ambiente de trabalho. Porque agora é lei.


Por que precisamos?

Devemos transmitir e dar lugar de fala, pelo conhecimento, a todos os colaboradores quanto aos impactos referentes à condutas inadequadas que promovam um ambiente de comunicação violenta, objetivos secundários quando comparados com aos da organização e da saúde mental dos empregadores, empregados e suas famílias.


Para engajarmos na transformação cultural empática e não-clientelista de forma a introjetar o respeito às diferenças de gênero, orientação sexual, poder e interesses relacionados ao negócio e promover a equidade e evoluir, não apenas na tecnologia, mas também na conduta moral, se faz necessária uma ampla discussão disruptiva.


E por último, porque estamos todos cansados em ouvir a expressão "mimimi" para assuntos que consolidam valores escritos nas paredes dos escritórios mundo à fora e na prática não são priorizados, e até rechaçados, evidenciando o descaso com o SH - SER HUMANO conhecido como R de recurso e H de humano, quanto ao aspecto não natural de uso de poder das relações hierárquicas interpessoais.


E para que isso aconteça em nosso Brasil, para deixar de ser tanto Baronil ou Varonil, lançaremos mão da obrigatoriedade do instrumento de exigência legal, para que de alguma forma essa pauta tão importante seja um dia coisa de mundos primitivos ou no mínimo de uma longínqua fase da humanidade.


O Programa Mais Mulheres instituído pela Lei 14.457/2022 traz um capítulo orientado para as medidas de prevenção ao assédio sexual e a outras formas de violência no ambiente de trabalho, como o assédio moral. Dentre as obrigações citadas, destacamos a inclusão de regras de conduta específicas relacionada a estes temas, inserir nas práticas da nova CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio - portaria MTP nº 4.219, de 20 de dezembro de 2022, temas referentes à prevenção e combate ao assédio (sexual e outras formas de violência) e capacitação, orientação e sensibilização de todos os colaboradores relacionados à igualdade, à diversidade e ao assédio para todos os colaboradores no mínimo a cada 12 meses.


E como fazer isso acontecer na prática?

A tendência de disponibilizar vídeos corporativos na intranet da empresa será, sem dúvida nenhuma, uma das iniciativas importantes. Mas não deve ser a única. Isso se a sua empresa quiser de fato transformar a cultura e garantir um padrão mental de conduta baseado em valores de equidade, igualdade, respeito e compromisso ético nas relações de trabalho.


Estimular discussões em treinamentos diversos naturalizando o tema, insights em reuniões de trabalho de rotina (igual reuniões relâmpago de segurança), world café, palestras e treinamentos de compliance - conduta moral, incluir ações de ESG e dramatizações ilustrando ações estruturais que passam muitas vezes despercebidas, podem fazer a diferença no dia-a-dia para esse progresso no ambiente.


Com certeza, naturalizar o tema e ter práticas que mostrem as condutas adequadas e não adequadas ajudarão a um autoconhecimento necessário para o indivíduo perceber seus vícios de linguagem e de comportamento inconsciente ou consciente nocivo ao clima da organização e ao ser.


Para isso, o comprometimento com envolvimento da alta cúpula é uma premissa.

E de novo, pra que tudo isso? Para você SER um SER moralmente melhor e mais evoluído, respeitando sua equipe, tendo mais produtividade e qualidade de resultados de negócio e emocionais e assim, fazer a diferença de forma positiva à seres limitados como você e ao planeta, que te dá tudo que você tem e retira da mesma forma, independente do cargo, status, salário e relações que você tenha conquistado ou usurpado. E aí? Assediou alguém?


CONSULTE-NO PARA TREINAMENTOS CORPORATIVOS, PALESTRAS E CONSULTORIAS EMPRESARIAIS. TEMOS SOLUÇÕES COM PRÁTICAS ANDRAGÓGICAS INOVADORAS COM METODOLOGIAS ATIVAS.


28 de março de 2023 - Escrito por Wesley Marinho (Msc. MBA) - Executivo de RH.

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